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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Apresentação e dicas para os novos escritores

Bom dia pessoal! Me chamo Felipe e começarei a contribuir com o blog às quartas ^^

Acredito que posso ajudar os que gostam de escrever, não por mérito próprio, mas tão somente por já ter vivido esse frisson pela escrita, que ainda me motiva, e conhecer um pouco do “caminho das pedras”, podendo indicar autores e passar algumas orientações que, caso contrário, podem ser difíceis de vocês encontrarem por ai, e poderiam se perder, com se perder eu digo, se tornar um falso escritor. Hoje mesmo, acompanhando um amigo em uma livraria, constatei como um famoso da internet já tem três livros publicados sendo que não é capaz de concatenar um raciocínio correto ou uma linha sequer que seja bela, disse “Não temos mais desculpa para não escrever”. Creio que os leitores da página são principalmente mais novos que eu então tentarei com uma linguagem simples falar de um tema tão complexo como literatura, filosofia e arte. Prezo tanto pela qualidade que confesso, guardarei todos os textos daqui para talvez publica-los algum dia com complementos em um livro. E como ano que vem começarei a dar aulas, farei também vídeos no Youtube assim que possível, para vocês e meus alunos.

Amo a escrita, como não poderia deixar de ser, amo a leitura, aqui estão meus filhotes, fora os que tenho virtualmente no computador, mais uns 500. Não liguem para a bagunça, ou antes, ela é inevitável.




O que eu vou falar aqui? Falarei sobre livros que são úteis para nós, como “A arte de escrever” de Artur Schopenhauer, “Cartas a um jovem poeta” de Rainer Maria Rilke, falarei de cursos para escritores, como o de Rodrigo Gurgel, falarei sobre os gêneros literários (cada um deles), darei dicas de como escrever e de onde baixar livros e de tudo que tenham curiosidade  e que seja relacionado ao tema, à vida. Pretendo lançar sementes para um curso próprio, meu, mas estou totalmente aberto para as próprias dúvidas que tenham a respeito, não será portanto uma exposição pétrea, fria, mas humana, tenham certeza de que ouvirei a todos com uma benevolência fraterna.

Há 9 anos atrás, quando eu tinha 15 anos, ou até menos, meus pais entraram no meu quarto e viram todas as paredes rabiscadas com poemas e desenhos, foi muito cedo que tive a ideia clara de ser um escritor, sem a mínima ideia, e não só de ser um escritor, ser um escritor de verdade, desses que não são esquecidos depois de uma década. Sempre tive apoio, que não dava para ser sempre financeiro (nós sabemos que a ambição daquele que lê é insaciável), as vezes voltava  a pé para economizar o dinheiro do ônibus e comprar revistas sobre literatura e filosofia (e aqui já dou a dica, de uma forma geral as revistas comuns não são boas, existem outras fontes melhores de informação, guardem o dinheiro), ser escritor de verdade não é fácil, para vocês entenderem é como dizem nos filmes de super-herói, grandes poderes exigem grandes responsabilidades, como somos aspirantes a escritores nós não temos super poderes, mas só conseguiremos obtê-los, porém, se assumirmos grandes responsabilidades, responsabilidade aqui é, dedicação, disciplina, “ser livre é construir sua própria prisão” essa era uma das frases que escrevi na parede aquela noite.

Existe um livro que se chama “Como ler livros” de Mortimer Adler (cujo conteúdo também será comentado), e é grosso, mas como se lemos de uma forma tão natural e é tão simples? A primeira lição em tudo que se propomos a aprender é a humildade, não sabemos sequer a ler, e muitas pessoas que estão na faculdade mesmo não sabem, mas não podemos ter uma  humildade vazia, e sim a humildade ambiciosa, devemos ser conscientes de nossa ignorância, entretanto,  ao mesmo tempo desejarmos ardentemente a verdade ou no caso a maestria da arte. Existe muito a se aprender sobre a leitura, muito a aprender sobre a escrita, as coisas mais simples possuem tantas nuanças que um homem, sozinho, jamais conseguiria desvenda-las, e isso é belo. A falta de humildade, além disso, esta presente especialmente nos escritores, não que os escritores modernos não sejam excêntricos e esquisitos (sim, falarei também da biografia de alguns escritores!) e que tenham um certo desconto por serem geniais, mas é uma coisa que atrapalha mais do que ajuda, é difícil fazer com que nossa ambição não se transforme em um vício, em arrogância, na faculdade de Letras, disputava com outros meninos a fama de melhor escritor, disputávamos na escrita, fazíamos campeonatos de textos, disputávamos mulheres, éramos idiotas, enfim. Existem mil coisas a serem ditas, mas creio que para uma introdução já deixei muito de digno de meditação.

Agradeço à Amanda pela oportunidade de escrever aqui, qualquer dúvida, curiosidade, pedidos que sejam relacionados, mandem mensagens, coloquei meu Facebook também a disposição. Abraços fraternos!  

Um comentário:

  1. Adorei a ideia, sem dúvidas vou tentar acompanhar. Aliás, adorei a história também, ligação forte com as palavras já me faz imaginar tamanha a sua sensibilidade. Paalmas!! Parabéns.

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