Bom dia pessoal! Me chamo Felipe e começarei a contribuir com o blog às quartas ^^
Acredito que posso ajudar os que
gostam de escrever, não por mérito próprio, mas tão somente por já ter vivido
esse frisson pela escrita, que ainda
me motiva, e conhecer um pouco do “caminho das pedras”, podendo indicar autores
e passar algumas orientações que, caso contrário, podem ser difíceis de
vocês encontrarem por ai, e poderiam se perder, com se perder eu digo, se
tornar um falso escritor. Hoje mesmo, acompanhando um amigo em uma livraria,
constatei como um famoso da internet já tem três livros publicados sendo que
não é capaz de concatenar um raciocínio correto ou uma linha sequer que seja
bela, disse “Não temos mais desculpa para não escrever”. Creio que os leitores da
página são principalmente mais novos que eu então tentarei com uma linguagem
simples falar de um tema tão complexo como literatura, filosofia e arte. Prezo
tanto pela qualidade que confesso, guardarei todos os textos daqui para talvez
publica-los algum dia com complementos em um livro. E como ano que vem
começarei a dar aulas, farei também vídeos no Youtube assim que possível,
para vocês e meus alunos.
Amo a escrita, como não poderia
deixar de ser, amo a leitura, aqui estão meus filhotes, fora os que tenho
virtualmente no computador, mais uns 500. Não liguem para a bagunça, ou antes, ela é inevitável.
O que eu vou falar aqui? Falarei
sobre livros que são úteis para nós, como “A arte de escrever” de Artur
Schopenhauer, “Cartas a um jovem poeta” de Rainer Maria Rilke, falarei de
cursos para escritores, como o de Rodrigo Gurgel, falarei sobre os gêneros
literários (cada um deles), darei dicas de como escrever e de onde baixar
livros e de tudo que tenham curiosidade e que seja relacionado ao tema, à vida. Pretendo lançar sementes para um curso próprio, meu, mas estou totalmente aberto para as próprias dúvidas que tenham a
respeito, não será portanto uma exposição pétrea, fria, mas humana, tenham certeza de que ouvirei a todos com uma
benevolência fraterna.
Há 9 anos atrás, quando eu tinha
15 anos, ou até menos, meus pais entraram no meu quarto e viram todas as
paredes rabiscadas com poemas e desenhos, foi muito cedo que tive a ideia
clara de ser um escritor, sem a mínima ideia, e não só de ser um escritor, ser
um escritor de verdade, desses que não são esquecidos depois de uma década.
Sempre tive apoio, que não dava para ser sempre financeiro (nós sabemos que a
ambição daquele que lê é insaciável), as vezes voltava a pé para economizar o dinheiro do ônibus e comprar
revistas sobre literatura e filosofia (e aqui já dou a dica, de uma forma
geral as revistas comuns não são boas, existem outras fontes melhores de
informação, guardem o dinheiro), ser escritor de verdade não é fácil, para vocês entenderem é como dizem nos
filmes de super-herói, grandes poderes exigem grandes responsabilidades, como
somos aspirantes a escritores nós não temos super poderes, mas só conseguiremos
obtê-los, porém, se assumirmos grandes responsabilidades, responsabilidade aqui
é, dedicação, disciplina, “ser livre é construir sua própria prisão” essa
era uma das frases que escrevi na parede aquela noite.
Existe um livro que se chama “Como
ler livros” de Mortimer Adler (cujo conteúdo também será comentado), e é
grosso, mas como se lemos de uma forma tão natural e é tão simples? A primeira
lição em tudo que se propomos a aprender é a humildade, não sabemos sequer a
ler, e muitas pessoas que estão na faculdade mesmo não sabem, mas não podemos
ter uma humildade vazia, e sim a
humildade ambiciosa, devemos ser conscientes de nossa ignorância, entretanto, ao mesmo tempo desejarmos ardentemente a
verdade ou no caso a maestria da arte. Existe muito a se aprender sobre a
leitura, muito a aprender sobre a escrita, as coisas mais simples possuem
tantas nuanças que um homem, sozinho, jamais conseguiria desvenda-las, e isso é belo. A falta de humildade, além
disso, esta presente especialmente nos escritores, não que os escritores modernos não sejam
excêntricos e esquisitos (sim, falarei também da biografia de alguns
escritores!) e que tenham um certo desconto por serem geniais, mas é uma
coisa que atrapalha mais do que ajuda, é difícil fazer com que nossa ambição
não se transforme em um vício, em arrogância, na faculdade de Letras, disputava com outros
meninos a fama de melhor escritor, disputávamos na escrita, fazíamos campeonatos
de textos, disputávamos mulheres, éramos
idiotas, enfim. Existem mil coisas a serem ditas, mas creio que para uma
introdução já deixei muito de digno de meditação.
Agradeço à Amanda pela oportunidade de escrever aqui, qualquer dúvida, curiosidade, pedidos que sejam
relacionados, mandem mensagens, coloquei meu Facebook também a disposição.
Abraços fraternos!
Adorei a ideia, sem dúvidas vou tentar acompanhar. Aliás, adorei a história também, ligação forte com as palavras já me faz imaginar tamanha a sua sensibilidade. Paalmas!! Parabéns.
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